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Mensagens do Diretor

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MENSAGENS DO DIRETOR
  • Mensagem do Diretor-geral22/4/2019
    Joao Goulao
    1999 foi um ano de viragem nas políticas de droga em Portugal. A Estratégia Nacional de Luta Contra a Droga (ENLCD), 1999, com o HUMANISMO e o PRAGMATISMO como valores principais, surge num quadro de profundas alterações sociais e políticas, como resposta aos dramáticos níveis de consumo de drogas, particularmente de heroína. O consumo de drogas em Portugal na década de noventa foi considerado como o mais grave problema social que a sociedade portuguesa enfrentava, o inimigo público número um.
     
    Construída com base no conhecimento disponível e dando continuidade a muitas das abordagens já iniciadas, a ENLCD conduziu a um todo estruturado e coerente de opções realistas, sustentadas, inovadoras e operacionalizáveis. Os resultados e os ganhos em saúde alcançados provam bem a importância desta notável e visionária iniciativa, ainda atual.
     
    Portugal comemora este ano os 20 anos da Estratégia Nacional de Luta Contra a Droga. Duas décadas de políticas públicas voltadas para as necessidades dos cidadãos e para a saúde pública. 20 anos de inovação e de qualidade, de produção de conhecimento, de avaliação, de coragem e dinamismo nas respostas às necessidades dos indivíduos, famílias e comunidades. 20 anos de cooperação interinstitucional, de grande envolvimento dos parceiros na procura de soluções para a redução do sofrimento e promoção do bem-estar dos cidadãos.
     
    Para assinalar a data propomo-nos revisitar a história com uma série de eventos, para disseminar o percurso feito para a construção do Modelo Português junto de um leque alargado de públicos. A notoriedade internacional que Portugal tem granjeado a nível institucional e mediático, deve ser conhecida por todos os portugueses.
     
    O programa decorrerá ao longo de todo o ano de 2019 e pode ser encontrado neste mesmo website.
     
    O alargamento das políticas de combate à droga e toxicodependência aos problemas ligados ao álcool e às dependências sem substância aconteceu naturalmente, com todas as estruturas da redução da procura a assumir novas atribuições e com o SICAD a assumir-se como um serviço especializado e de referência, com grande capacidade de estabelecer pontes e sinergias e de se posicionar estrategicamente na condução das políticas e intervenções em comportamentos aditivos e dependências.
     
    Atualmente o desafio e o foco é manter os níveis de excelência alcançados e dar resposta aos problemas emergentes e (re)emergentes, num quadro de definição da estrutura orgânica da resposta pública. Temos como grande preocupação o surgimento de novas dependências fruto de uma sociedade claramente influenciada pelos écrans: televisão, computadores e telemóveis entraram em definitivo na vida de todos, dos jovens em particular.
     
    Enquanto diretor-geral do SICAD, cumpre-me assegurar a missão de promover a redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências, e a definição de políticas baseadas nos princípios que incorporamos em todas as atividades e decisões: humanismo, conhecimento, inovação, pragmatismo, cooperação, confiança e transparência.
     
     
    O Diretor-geral,
     
    João Castel-Branco Goulão
  • Nota Biográfica

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     João Castel-Branco Goulão   

     

     

     

    Coordenador Nacional para os Problemas da Droga, das Toxicodependências e do Uso Nocivo do Álcool e Diretor Geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, foi Presidente do Conselho de Administração do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) de 2010 a 2015 e tem uma longa experiência no contexto internacional da Organização das Nações Unidas. 

    Médico de profissão, o Dr. Goulão tem mais de 20 anos de experiência em matéria de política de Drogas, trabalhando na área desde 1987 como médico de Clínica Geral, sendo por isso toda a sua vida profissional dedicada às temáticas da Droga e da Saúde. Integrou igualmente a Comissão que em 1999 preparou o relatório, a partir do qual a primeira Estratégia Portuguesa de Luta contra Droga foi elaborada e que incluiu a proposta de Descriminalização.
     
    JoaoGoulao_Bio_Note_EN.PDF JoaoGoulao_NotaBiografica_PT.PDF
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