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"HEALTH AT A GLANCE 2023: OECD INDICATORS"17/11/2023

PORTUGAL APRESENTA CONSUMO DE ÁLCOOL MAIS ELEVADO DO QUE A MÉDIA DA OCDE

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou o relatório “Health at a Glance 2023: OECD Indicators“, que inclui uma série de indicadores sobre a saúde da população e sobre o desempenho dos sistemas de saúde dos seus Estados Membros, países candidatos à adesão e principais países parceiros, comparando-os entre si. Num capítulo temático sobre saúde digital e o seu potencial para transformar os sistemas de saúde é referido que a resposta à pandemia por COVID-19 acelerou a transformação digital nos países da OCDE, ressalvando que muito ainda precisa de ser feito.

Os dados sobre Portugal revelam que o consumo de álcool é mais elevado do que a média da OCDE, com 10,4 litros per capita contra 8,6. A prevalência do tabagismo é de 14,2%, inferior à média da OCDE, de 16,0%. A prevalência da obesidade situa-se nos 16,9%, inferior à média da OCDE de 18,4%.

Nas temáticas da competência do SICAD indicam que 19% dos adultos relataram consumo excessivo de álcool pelo menos uma vez por mês, sendo esse valor superior a 30% na Alemanha, Dinamarca, Luxemburgo e Reino Unido.  As mortes relacionadas com os opiáceos foram responsáveis por cerca de 30 mortes por milhão de habitantes em 2019, em média, em todos os países da OCDE. Entre os países com taxas de mortalidade muito mais elevadas, encontram-se os Estados Unidos, Estónia, Canadá e Lituânia. Em média, nos 36 países da OCDE, 1,2% dos adultos declararam ter consumido cocaína em 2020.

Este relatório apresenta alguns desafios atuais, indicando que os sistemas de saúde se encontram sob pressão financeira, que as sociedades não recuperaram totalmente da pandemia e que os impactos mentais e físicos se mantêm, que milhões de pessoas morrem prematuramente devido a estilos de vida pouco saudáveis e à pobreza, e que ainda persistem barreiras ao acesso à cobertura universal de saúde. Pelo lado positivo estão a maior centralidade no cidadão na tomada de decisões, contribuindo para melhoria, segurança e eficácia dos cuidados de saúde, e o enorme potencial da saúde digital para transformar os sistemas de saúde.

Consulte AQUI o Relatório​.

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