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​VIDEOCONFERÊNCIA SICAD ABORDOU CRIANÇAS E JOVENS COM COMPORTAMENTOS ADITIVOS E DEPENDÊNCIAS: PERSPETIVAS E DESAFIOS3/4/2023

Crianças e jovens com comportamentos aditivos e dependências: perspetivas e desafios“ foi o tema da videoconferência SICAD realizada a 29 de março, e que contou com 534 participantes, número que constituiu um record de audiência deste evento online.

A sessão teve como oradores convidados Andreia Ribeiro, psicóloga clínica da DICAD/ARS Norte, área da prevenção; Nuno Cardoso, assistente social e vogal, do Conselho de Administração da ART (Associação de Respostas Terapêuticas); Dina Macedo, terapeuta familiar, e técnica do Departamento de Desenvolvimento Social – Unidade de Infância e Juventude, do Instituto de Segurança Social; e Irene Reis, técnica superior, da Divisão de Intervenção Terapêutica, do SICAD, que também assumiu a moderação deste evento.

Manuel Cardoso, subdiretor-geral do SICAD, abriu a videoconferência, agradeceu à audiência pelo interesse, o que manifesta a preocupação por esta temática. Referiu alguns dados sobre o consumo de álcool e substâncias psicoativas, e a prática de jogos a dinheiro por parte das crianças e jovens, números que considerou “muito significativos”, e que convocam a perceber o que tem de ser feito para evitar problemas maiores e a ser feita uma intervenção importante.

Após assinalar a compilação de dados sobre consumo de substâncias e outros comportamentos aditivos e dependências sem substância, com base nos estudos conduzidos pelo SICAD, visando a definição de políticas de intervenção nesta área, o grupo de trabalho interinstitucional, dinamizado pelo SICAD, sobre a rede de referenciação para crianças e jovens com processo de promoção e proteção,  foi o tema abordado por Irene Reis, referindo o produto resultante - manual Intervenção em crianças e jovens com processos de promoção e proteção e comportamentos aditivos, concluído em dezembro de 2022 e disponível do site do SICAD. 

Dina Macedo focou-se na realidade da segurança social e presentou o trabalho que é desenvolvido. Destacou a tendência decrescente do número de crianças e jovens  com comportamentos aditivos e dependências, que estão em acolhimento. A leitura e a divulgação do manual acima referido, a dinamização territorial com a criação de grupos de trabalho e a reflexão sobre esta temática, foram os desafios futuros que deixou.

Andreia Ribeiro procurou caracterizar a experiencia de trabalho articulado com o Núcleo de Infância e Juventude do Centro Distrital de Segurança Social do Porto, tendo explanado, entre outras intervenções,  o ciclo de ações formativas aos técnicos das Casas de Acolhimento Residencial, realizado entre 2015 e 2018 e a aplicação do programa “Eu E Os Outros”. Entre os desafios apresentados inclui-se o alargamento da intervenção aos restantes distritos da região norte.  

O último orador, Nuno Cardoso, descreveu de forma sucinta a associação que estava a representar, que desde 2009 desenvolve um programa exclusivo para menores, entre os 14 e os 19 anos, tendo sobretudo enfatizado as dificuldades com que se têm deparado, por falta de apoio do Estado, à semelhanças de todas as outras comunidades terapêuticas, para manter em funcionamentos as estruturas e respostas disponíveis.  Deixou alguns desafios, entre eles, como compatibilidade entre programas específicos para menores e os exclusivos para adultos e a adesão voluntária. A divulgação do manual, a saída pós-tratamento, e como manter as respostas terapêuticas, foram os desafios lançados. Neste último, o orador alertou para a diminuição, substancial, das camas destinadas exclusivamente para menores.

O ciclo das videoconferências SICAD regressará brevemente. 

Assista à videoconferência AQUI ​

 

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