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​DIRETOR-GERAL DO SICAD EM SESSÃO TEMÁTICA DA COMISSÃO DE ESTUPEFACIENTES DAS NAÇÕES UNIDAS27/9/2022

JOÃO GOULÃO DESTACA EQUILÍBRIO DA POLÍTICA PORTUGUESA E RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS 

João Goulão,  diretor-geral do SICAD, participou no painel de peritos intervenientes na sessão temática da Comissão de Estupefacientes das Nações Unidas, subordinada ao tema “Respostas não conformes com as Três Convenções Internacionais sobre Drogas e não conformes com as obrigações internacionais em matéria de Direitos Humanos”, que representam um desafio à implementação dos compromissos internacionais assumidos, designadamente na Declaração Ministerial adotada em 2019 pelos Estados Membros das Nações Unidas.

Neste evento, que decorreu a 21 e 22 de setembro em formato híbrido, João Goulão apresentou a abordagem abrangente e equilibrada da política portuguesa em matéria de comportamentos aditivos e as respostas implementadas, que têm permitido assegurar um elevado nível de proteção da saúde, estabilidade social e segurança, seguindo os princípios e orientações internacionais, na promoção da saúde pública e ancorada no respeito pelos direitos humanos.

Na sua intervenção, reiterou o empenho de Portugal “na implementação dos compromissos cristalizados na UNGASS (United Nations General Assembly), documento final de 2016, no qual os Estados Membros reconheceram a necessidade de promover e implementar uma abordagem de saúde pública para as drogas, baseada em evidências científicas e direitos humanos”, a condenação veemente, por parte do nosso país, da “aplicação da pena capital nos casos de crimes relacionados com o uso de drogas” e a oposição de Portugal à pena de morte “em todas as circunstâncias”.

Considerando que Portugal está no caminho certo, João Goulão, salientou o facto de o nível de consumo de droga em Portugal se manter, geralmente, abaixo da média europeia, salientou a diminuição do consumo de droga entre adolescentes, a redução significativa no número de utilizadores problemáticos, de 100.000 em 1998 para 33.200 em 2021, das infeções por HIV entre os consumidores de droga injetada, e das overdoses, de 350 em 1998 para 63 em 2021.

A presidência portuguesa do Grupo Pompidou, do Conselho da Europa, cujo mandato terminará no final de 2022 e onde o foco foi a colocação dos direitos humanos em primeiro plano nas políticas de drogas mereceu, igualmente, referência na intervenção do diretor-geral do SICAD.   

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