A dependência de ecrãs foi o tema do décimo primeiro
episódio da rubrica “Risco e Prevenção”, emitido ontem, pela RTP3, e da
responsabilidade do SICAD.
Eduarda Ferreira, psicóloga educacional e investigadora da
faculdade de ciências sociais e humanas, da Universidade Nova de Lisboa, e da
rede Eu Kids Online, refere que no caso da dependência de ecrãs, apenas 0,1%
dos jovens a tem, e tal como noutras dependências, manifesta-se quando se deixa
de fazer outras coisas, tais como, comer, conviver, e deixar de ter atividade
física. “O estarmos muitas horas no écran não é, por si só, uma dependência,
porque podemos estar a fazer múltiplas coisas”. Considerando que, mais
importante que o tempo de ecrã, é sabermos que tipo de atividade estamos a
fazer, alerta para a importância dos sinais, como o isolamento, que podem
indicar que este comportamento não é um fenómeno isolado, mas o resultado de
algo acontecido anteriormente, e que não foi percecionado, como a dificuldade
de comunicação entre adultos e jovens e a partilha de vida entre ambos.
A “resiliência digital”, ou seja, a tomada de consciência do
risco, aprendendo a lidar com ele, é apontada como uma competência que os
jovens devem desenvolver de forma a poder lidar melhor, no futuro, com a
situação.
Veja ou reveja o décimo primeiro episódio que está
disponível em https://www.rtp.pt/play/p9971/e612958/risco-e-prevencao