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​PERFIL DOS UTENTES EM TRATAMENTO NA REGIÃO CENTRO ENTRE 2011 E 2016 5/11/2021

IDADE E INÍCIO DOS CONSUMOS MAIS PRECOCES SÃO ALGUMAS DAS ALTERAÇÕES ASSINALADAS 

Dissertação académica de final de mestrado em Gestão e Economia da Saúde pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, revela um novo perfil de utentes, consumidores de substâncias psicoativas, que recorreram aos serviços públicos especializados de tratamento da região centro entre 2011 e 2016. São maioritariamente consumidores de cannabis, com uma média de idades que se situa nos 23 anos, e com o início dos consumos tendencialmente aos 16 anos, quando comparados com outras substâncias. Entre os novos consumidores admitidos para tratamento existe um predomínio considerável de familiares com problemas relacionados com o consumo de substâncias psicoativas, e a existência de antecedentes judiciais associados. 

Este estudo, intitulado "Comportamentos aditivos e dependências - O perfil dos utilizadores dos serviços de tratamento especializados" e apresentado em 2020 por Davide Cruz, enfermeiro na Unidade de Desabituação de Coimbra, usa dados cedidos pela Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências da Administração Regional de Saúde do Centro. Entre as referências bibliográficas estão algumas publicações do SICAD, além de uma entrevista de João Goulão, diretor-geral deste organismo, à revista “Dependências”, de outubro de 2016.  

Para além do enquadramento teórico, de uma resenha histórica e breve descrição das políticas e dos serviços de tratamento especializados em Portugal, este trabalho faz referência ao modelo explicativo de doença cerebral através da neurobiologia das adições bem como a descrição de cada uma das substâncias mais relevantes para o estudo e suas implicações e consequências. Nas conclusões finais são apresentadas algumas sugestões para futuros trabalhos nesta área, nomeadamente, quanto à problemática do policonsumo e às diferenças entre utentes em tratamento ambulatório face aos indivíduos com necessidade de internamento. É sugerida igualmente a realização de mais estudos semelhantes a este noutras regiões do país, alargando o horizonte temporal. 

Este documento está disponível na íntegra em: https://estudogeral.sib.uc.pt/


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