Foi
agora divulgado o estudo sobre comportamentos de saúde e bem-estar dos
estudantes do ensino superior politécnico que se enquadra do compromisso entre o Conselho Coordenador dos
Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e o Fórum Nacional Álcool e Saúde
(FNAS). Realizado em 2018 com uma amostra de 6743 questionários válidos,
abrangeu 23 instituições de ensino superior politécnico e estudantes com idades
entre os 17 e os 55 anos.
Visando fazer o diagnóstico dos hábitos de vida e saúde dos
estudantes do ensino superior politécnico, este trabalho inclui a caracterização sociodemográfica, académica e
social dos estudantes, os seus estilos de vida e comportamentos de saúde, pelo seu próprio ponto de vista.
Quanto
ao consumo de substâncias e comportamentos aditivos verifica-se que a
maioria dos jovens considera muito prejudicial ou prejudicial o consumo de
tabaco (onde se situa a maior perceção de risco), álcool, haxixe, novas
substâncias psicoativas, e toma de medicamentos sem receita médica (onde se
situa a menor).
Constata-se
que a maioria dos estudantes, 56,15%, nunca fumou e os que o fazem
iniciam, em média, aos 16 anos. No caso do
álcool 91,10%, bebem bebidas alcoólicas, tendo como idade média de início do
consumo, igualmente, os 16 anos, verificando-se que os rapazes consomem maiores
quantidades de bebidas contendo álcool por dia, quando comparados com as
raparigas. Quanto ao consumo de tranquilizantes existe um elevado número de
jovens que refere o uso
deste tipo de fármacos, verificando-se um maior consumo por parte do sexo
feminino. No consumo de substâncias psicoativas ilícitas, a maioria dos jovens
nunca consumiu, mas nos que consomem a canábis é a mais frequente em ambos os
sexos.
Espera-se
que as conclusões deste estudo contribuam para a prossecução de políticas, programas e
atividades que promovam a
saúde e o bem-estar dos estudantes, contribuindo para o seu sucesso académico e a sua
felicidade.
Leia o estudo na integra
aqui