DEPENDÊNCIAS SEM
SUBSTÂNCIA NO REGRESSO DA FORMAÇÃO SICAD é mais uma iniciativa do
SICAD na área da formação em comportamentos aditivos sem substância.
O
SICAD iniciou ontem mais uma iniciativa na
área da formação em comportamentos aditivos sem substância, garantindo, como é
sua função, a disseminação de conhecimento, e contribuindo para o
desenvolvimento de abordagens de qualidade e inovadoras, procurando que os
serviços respondam com igual competência e capacidade aos problemas
relacionados com os CAD sem substância.
A ação formativa online
sobre "Estratégias de Intervenção - Dependências Sem Substância - Online,
Ecrã e Videojogos", dirigida a 20 profissionais do SICAD, DICAD e CRI,
contempla três módulos, num total de 48 horas e decorrerá até 22 de
outubro.
Este primeiro módulo
"Práticas digitais dos/as jovens, riscos e dependências, perspetivas e
estratégias de ação" visa, nomeadamente, analisar as dimensões
psicossociais associadas à dependência de écran por parte de crianças e jovens.
O segundo módulo, "Internet, ecrãs e videojogos" pretende dar a
conhecer as dimensões e as dinâmicas associadas à perturbação do jogo,
dependência de ecrã, internet e videojogos. O terceiro e último módulo,
"Perturbação do jogo/Jogo Patológico", tem entre os objetivos,
conhecer os recursos de intervenção disponíveis, diagnósticos e modelos e
abordagens terapêuticas e proporcionar a apresentação e discussão de
casos.
A ação de formação conta,
como formadores, com Eduarda Ferreira, Ivone Patrão, João Faria, Pedro
Rodrigues, e Pedro Hubert.
Como
disse João Goulão, diretor-geral do SICAD, na sessão de abertura,
“O caminho não é diabolizar e desvalorizar as novas tecnologias. As
tecnologias de informação e comunicação “vieram para ficar” fazem parte das
nossas vidas e do nosso dia-a-dia. O que teria sido de todos nós e da pandemia
sem internet … sem teletrabalho, aulas online, sem falar e ver a família e os
amigos, sem musica, sem filmes, sem jogos, … Porém, importa estar
informado e atento aos perigos, aos excessos e à segurança, particularmente das
crianças e jovens, e à necessidade de intervenções terapêuticas sempre que se
justifiquem.”