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Substâncias Psicoativas

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Substâncias Psicoativas
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BARBITÚRICOS
Histórico

New Picture (1).pngDesde que, em 1863, Von Baeger sintetizou o ácido barbitúrico no dia de Santa Bárbara (daí o nome), têm-se investigado mais de dois mil e quinhentos derivados dessa substância.

O primeiro barbitúrico com verdadeiro efeito hipno-indutor foi o barbital, comercializado em 1903 com o nome de Veronal (por (por ser Verona, de todas as cidades conhecidas, a mais tranquila). Nove anos depois surgiu o fenobarbital, barbitúrico de ação prolongada, comercializado com o nome de Luminal ® que, estendendo-se rapidamente no âmbito clínico, é utilizado ainda hoje como um eficaz anticonvulsivo.

Durante muito tempo, os barbitúricos e os opiáceos foram as únicas substâncias disponíveis para acalmar a ansiedade ou a agitação de alguns pacientes com transtornos psiquiátricos. Isso permitiu que não obstante das contraindicações que os opiáceos têm, a utilização clínica de barbitúricos se generalizasse e se convertesse em muitos países ocidentais num problema social e sanitário.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), chamou a atenção para as consequências deste abuso, num comité de peritos em 1956, e ainda repetiu a mesma chamada de atenção em várias ocasiões.
 
Foi só em 1971, quando os barbitúricos foram incluídos na Convenção de Viena, que começaram os progressivos procedimentos de controlo, desde a exigência de receita médica até à lenta retirada dos barbitúricos da composição de muitos medicamentos.
 
Este processo foi muito intenso nos anos 80 e, de facto, nos anos 90, o nível de uso e abuso de barbitúricos baixou notavelmente, desaparecendo do mercado negro, salvo alguns produzidos legalmente em laboratórios e depois desviados ilegalmente.
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