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SICAD NAS JORNADAS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ADICTOLOGIA23/1/2023


O diretor-geral do SICAD interveio na sessão de abertura das Jornadas da Associação Portuguesa de Adictologia, que decorreram em 19 e 20 de janeiro, em Lisboa, sob o lema “Para onde caminham as adições…”.

João Goulão enquadrou o tempo presente, muito caracterizado ainda pelas consequências da Covid19, que provocou grande impacto em pessoas com comportamentos aditivos ou motivou práticas que podem levar a esta realidade comportamental, salientando a importância de criar bases para conseguir ajudar as pessoas que já foram, as que estão e as que podem vir a ser afetadas pelos comportamentos aditivos e dependências (CAD). 

A agilização de circuitos e o reforço de meios e de equipas, permitirá conseguir assegurar esta ajuda. Referindo-se aos recentes pedidos de alteração do quadro legal relacionado com os CAD, recusou, de forma clara, o seu endurecimento.

Aproveitou ainda a oportunidade para destacar a abertura governamental para responder às questões relacionadas com os CAD, nomeadamente, no que se refere a uma nova estrutura central que, a existir, trará maior e melhor capacidade de intervenção nesta área. 

Graça Vilar, diretora de Serviços de Planeamento e Intervenção do SICAD, foi uma das oradoras convidadas do painel “As intermitências da canábis – O consumo recreativo”, que decorreu no segundo dia deste evento.

Na sua intervenção começou por dar um panorama geral sobre a canábis, afunilando depois para o contexto rodoviário, salientando a importância de trazer este assunto para discussão. Existem dados que demonstram uma prevalência de canábis nas pessoas envolvidas em acidentes, tendo esta mais peso nos casos de maior gravidade, muitas vezes associado também com o consumo de álcool. 

O enquadramento legal do consumo de canábis, nomeadamente leis em matéria de condução, fiscalização e fatores/critérios para deteção de substâncias, foram outros aspetos tratados. Concluiu apelando à contínua discussão destas matérias, para que haja maior produção de conhecimento e a sua partilha pelos vários agentes na sociedade, entre os quais os da área da saúde.

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