OBESIDADE, TABACO E ÁLCOOL CONTINUAM A SER OS MAIORES FATORES DE RISCO PARA A SAÚDE
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o relatório “Health at a Glance 2021: OECD Indicators“que inclui uma série de indicadores sobre a saúde da população e sobre o desempenho dos sistemas de saúde dos seus Estados Membros, comparando-os entre si. O impacto da crise pandémica na saúde, nomeadamente os óbitos, os efeitos adversos, a qualidade dos cuidados e os efeitos na saúde mental, merecem especial destaque nesta edição.
Os dados sobre Portugal revelam como maior fator de risco para a saúde a obesidade, seguido do tabaco e do álcool.
Este relatório reitera mais uma vez que o álcool é uma das principais causas de morte e invalidez em todo o mundo, principalmente entre pessoas em idade ativa. O elevado consumo de bebidas alcoólicas constitui um factor de risco relevante para doenças cardiovasculares, cirrose hepática e certos tipos de cancro, contribuindo igualmente para mais acidentes rodoviários, violência, homicídios, suicídios e transtornos mentais do que qualquer outra substância psicoativa, principalmente entre os jovens. Ainda sobre o álcool, Portugal é referido como um dos países onde os homens com menor escolaridade têm maior probabilidade de beber semanalmente.
O tabagismo e consumo de álcool entre adolescentes é também um dos temas deste relatório devido às consequências imediatas e de longo prazo para a saúde, como os danos psicológicos e sociais associados. Neste âmbito, Portugal é referido entre os países em que menos de 15% dos jovens de 15 anos tinham referido ter bebido duas vezes na sua vida, em 2017/2018.
Genericamente este relatório espelha os enormes custos humanos, sociais e económicos da covid19, e reconhece o fumo, o uso prejudicial de álcool e a obesidade como três das principais causas dos problemas de saúde, nos países membros da OCDE.
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