Fernanda Rodrigues
RESUMO
A psicoterapia existencial, ao enfatizar a liberdade de escolha e a capacidade de autodeterminação do ser humano, é considerada pela autora como uma perspectiva útil na abordagem aos problemas de dependência de substâncias. Entende-se que a sua mais valia reside na responsabilização do dependente pelo seu comportamento e recuperação, aspecto tido como essencial para a automotivação e mudança. A toxicodependência é conceptualizada como um fenómeno essencialmente humano e como um comportamento resultante, antes de mais, de uma escolha individual.
Palavras-chave: Psicoterapia existencial; Autodeterminação; Liberdade de escolha; Dependência; Integração.
RÉSUME
En mettant l’accent sur libre-arbitre et de l’aptitude d’autodétermination de l’être humain, la psychothérapie existentialiste est considérée par l’auteur comme une perspective utile dans l’approche des problèmes de dépendances des substances. On entend par-là que ça valorisation réside dans la responsabilisation du sujet dépendant, par son comportement et sa récupération, aspects considérés comme essentiels dans l’automotivation et le changement. La toxicodépendance est conceptualisée comme un phénomène essentiellement humain et comme un comportement résultant, avant tout, du libre-arbitre.
Mots-clé: Psychothérapie existentielle; Autodétermination; Liberté de choix; Dépendance; Intégration.
ABSTRACT
Existentially psychotherapy, by emphasizing the human being’s freedom of choice and ability of self-determination, is considered, according to the author, as a useful perspective as far as the approach to problems of substance addiction is concerned. It’s usefulness lies in the responsabilization of the addicted towards his/her own behaviour and recovery, which is seen as essential to self-motivation and change. Drug addiction is conceptualized as an essentially human phenomenon and as consequent behaviour of individual choice, above all.
Keywords: Existential Psychotherapy; Self-determination; Freedom of choice; Substance abuse; Integration.
2006_02_TXT6.pdf