Ignorar Comandos do Friso
Saltar para o conteúdo principal
  • A-
  • A
  • A+
 

Revista toxicodependências

 
Revista nº: 1/2002
COOPERAR - UMA IDEIA COM FUTURO

José Luís Castanheira* e Teresa Contreiras**

RESUMO
A partir da reflexão sobre a sua experiência e de leituras, na perspectiva da cooperação intersectorial, os autores debatem a situação actual dos serviços de saúde e o seu evoluir.
Cooperação intersectorial - uma ideia antiga, ainda difícil de concretizar mas cada vez mais urgente. Apesar de muitos profissionais reconhecerem a sua importância, a maioria das organizações de saúde ainda não coopera efectivamente.
No futuro, os serviços prestadores de cuidados de saúde precisam aprofundar uma abordagem preventiva global e práticas médicas baseadas na evidência, adoptar procedimentos de garantia da qualidade e políticas de inclusão de controlo das desigualdades que, na prática, se conduzirão por tácticas de discriminação positiva. As suas organizações focais serão equipas, geridas por objectivos, articuladas, monitorizadas e avaliadas.
Favorecer processos de aprendizagem apropriados, reorientar os serviços para programas articulados de índole comunitária, organizar sistemas de referência adequados, desenvolver projectos de investigação que visem a melhoria dos cuidados prestados e desconstruir barreiras burocráticas e organizacionais são as estratégias apresentadas para incrementar a cooperação.
Palavras-chave: Modelos conceptuais; Serviços de saúde.


RÉSUMÉ
D'après la reflection sur leur expérience, dans la perspective de la coopération intersectorielle, les auteurs débattent l'actuelle situation des services de santé e son évolution.
Coopération intersectorielle- une ancienne idée, difficile encore à réussir, mais chaque jour plus urgent. Malgré son importance soit reconnu par un grand nombre de professionnels de ce secteur, la plupart des organisations de santé ne sont pas au point de collaborer effectivement.
Au futur, les services de soins de santé, doivent approfondir l'abordage de prévention global e les pratiques des médecins basés sur l'évidence, adopter les procédures de garantie de qualité et des politiques de contrôle des inégalités que, en pratique, doivent être guidées par tactiques de discrimination positive. Les organisations focales seront des équipes qui doivent être guidées par objectifs, articulées, et avec systèmes d'évaluation.
Promouvoir des procédures d'apprentissage appropriées et réorienter les services pour des programmes articulés au caractère communautaire, renforcer les perspectives pour l'action intersectorielle, développer la recherche orienté pour améliorations substantielles des soins de santé et réduire les barrières bureaucratiques sont les stratégies présentées pour améliorer la coopération.
Mots-clé: Modèles concéptuels; Services de soins de santé.


ABSTRACT
The authors based on their experience and readings debate the current situation in health services and its evolution under an intersectorial action perspective.
Intersectorial action is a former idea, difficult to build in real life and each time more urgent. In spite of a large amount of professionals be prepared, the majority of health organizations are not yet cooperating with others.
In the near future, health care services have to improve a global preventive approach based on evidence-based medical practices, to assure quality and to adopt policies aiming to control inequities through positive discrimination practices. In health care provision, networks of well-articulated and evaluated goal-oriented teams will be the focal organizations.
To facilitate appropriated learning processes, to reorient health services towards community health programs, to organize adequate referral systems, to develop research projects aiming to improve quality assurance and to destroy bureaucracy and organizational barriers are the policies advocated to implement intersectorial action.
Keywords: Conceptual models; Health care services.


* Chefe de Serviços de Saúde Pública. Professor Associado Convidado da Faculdade de Ciências Médicas da UNL.
** Assistente Graduada de Saúde Pública. Assistente Convidada da Faculdade de Ciências Médicas da UNL.


2002_01_TXT7.pdf
Voltar