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Rede de Referenciação / Articulação

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Rede de Referenciação / Articulação
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REDE DE REFERENCIAÇÃO / ARTICULAÇÃO
PRINCÍPIOS
Árvore estilizada em tons de vermelho

Centralidade no cidadão

A intervenção em CAD deve assumir a centralidade no cidadão, abordando-o como um todo indissociável, independentemente dos serviços que frequenta, e deve ter em linha de conta os seus recursos pessoais, as suas necessidades objetivas e subjetivas, assim como os recursos familiares e sociais, sobre os quais a intervenção vai incidir.
 
Por outro lado, esta centralidade no cidadão pressupõe uma atitude ativa e uma corresponsabilidade na definição do seu projeto de vida, tanto em termos de direitos como de deveres de cidadania. Neste âmbito, os serviços devem constituir-se enquanto gestores do capital de saúde do cidadão, sendo deste último a decisão de a eles recorrer. Esta perspetiva não obsta a existência de uma atitude proactiva na intervenção, principalmente em situações de maior risco, quer para o cidadão e para a família, quer para a comunidade. 
 
Acessibilidade
 
É fundamental que exista a capacidade de proporcionar a todos os indivíduos uma igual oportunidade de acesso e utilização dos serviços e da prestação de cuidados, de uma forma direta, imediata, contínua, permanente e o mais autónoma possível. 
 
Gravidade / Severidade dos consumos e dos comportamentos
 
Os CAD podem apresentar-se de formas muito heterogéneas e manifestarem-se por uma significativa complexidade na natureza e gravidade dos problemas (saúde, familiares, sociais e legais) com eles relacionados. É então essencial que os CAD sejam avaliados pelos seus graus de severidade e não de forma polarizada.
 
Territorialidade
 
Para a prossecução dos objetivos de uma rede de prestação de cuidados de saúde, numa lógica de otimização das sinergias territoriais, torna-se indispensável a adequação das intervenções de proximidade, a convergência de serviços, respostas e de dispositivos, bem como a definição do papel de cada interventor num território partilhado por todos. 
 
Diferenciação funcional
 
É preponderante que os diversos parceiros / interventores traduzam uma complementaridade de nível técnico, assente no pressuposto que cada uma das entidades terá um papel único e indispensável na construção e implementação da resposta às problemáticas identificadas.
 
As linhas de atuação dever-se-ão centrar na operacionalização da transversalidade, potenciando a trans-setorialidade tanto institucional como a nível local e regional, por forma a aumentar a fluidez de respostas adequadas. 
 
Recursos disponíveis
 
A intervenção em rede traduz-se na ativação e construção de parcerias para a intervenção, ou seja, ações conjuntas definidas e operacionalizadas por vários atores (individuais ou coletivos) que têm um objetivo comum e que para a sua concretização partilham e disponibilizam vários recursos (conhecimento, oportunidades, logísticos, financeiros, humanos, etc.).
 
É basilar incluir e diversificar parceiros no processo de desenvolvimento de uma Rede para assim, aproveitar e otimizar os recursos existentes, bem como fortalecer e melhorar a prestação de cuidados.

 

 
 
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