A descoberta dos efeitos do LSD verificou-se quando o químico ingeriu, acidentalmente, um pouco desta substância e se viu forçado a interromper o seu trabalho devido aos sintomas alucinogénios que estava a sentir.
Nos anos 60, o LSD foi bastante popular como parte das sessões de terapia psiquiátrica, no tratamento de alcoolismo e no tratamento das disfunções sexuais.
Com o movimento Hippie o consumo de LSD começa a ser utilizado de forma recreativa, difundindo-se nos meios universitários norte-americanos, nos grupos de música POP, em ambientes literários, etc.
Recentemente, verificou-se um ligeiro aumento do consumo de LSD, provavelmente como resultado da influência do revivalismo dos anos 70.
Os resultados dos estudos epidemiológicos nacionais realizados no quadriénio 2013-16 apontam, de um modo geral, para a estabilidade ou descida das prevalências de consumo da maioria das drogas que não cannabis, e com prevalências de consumo muito próximas entre si. Em 2016/2017 foi realizado o IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/2017199 , replicando os estudos de 2012, 2007 e 2001.
Em relação às idades de início dos consumos, e focando no grupo de 15-24 anos onde é maior a probabilidade de inícios recentes dos consumos, as anfetaminas registaram uma idade média de início do consumo (18 anos) inferior às dos alucinogénios (19 anos). Em 2016/17, o consumo de anfetaminas e de alucinogénios (LSD e cogumelos) continua a ser residual, e ainda mais quando se trata de consumos recentes.