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Substâncias Psicoativas

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TABACO
Histórico

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O Tabaco é uma planta do género nicotínico e existem mais de cinquenta espécies diferentes. A Nicotina Tabacum é a que suscita maior interessem - é uma planta originária do continente americano. 

 

Com a chegada de Colombo à América, dão-se os primeiros contactos dos espanhóis com esta valiosa planta – exatamente na primeira viagem, 6 de Novembro de 1492.

 

A sua utilização difunde-se por toda a Europa, sobretudo por causa do grande e suposto valor terapêutico que lhe era atribuído. Foi tal a aceitação e a rapidez da divulgação, que a Coroa Espanhola optou por submeter o seu comércio a um regime de monopólio estatal. Através dos espanhóis, e mais tarde dos franceses e ingleses, o mundo foi invadido por esta substância desconhecida.

A partir do século XVIII, cessam as proibições e o consumo do Tabaco cresce de forma gradual em quase todos os Estados, seguindo o modelo espanhol e português, a sua distribuição pelo Estado deve-se ao facto de render grandes lucros fiscais.

Até finais do século XVIII, coexistiram duas formas de consumo: uma, minoritária, em que o tabaco era enrolado ou recheado de triturado e outra, maioritária, em que o produto de maior qualidade (pó fino) ou dos resíduos (rapé) era aspirado pelo nariz. Também se usava o tabaco mascado, fumado em cachimbo, inclusivamente em cachimbo de água.

O cigarro deve ter sido "inventado" durante as navegações transatlânticas, em que se apanhavam os restos de tabaco que se transportava para a Europa, em especial para Sevilha, enrolando-os em papel, já que as folhas inteiras pertenciam à coroa e aos consignatários. 

Nos finais do século XVIII, o consumo do tabaco tinha-se já estendido dos marinheiros a outros estratos sociais na Andaluzia, no Algarve e em Lisboa e, por volta de 1800, estava já difundido por toda a Península Ibérica e pelos portos do Mediterrâneo.

As guerras napoleónicas puseram em contacto com o tabaco exércitos de todo o continente europeu e, em 1815, a sua difusão tinha-se generalizado entre os homens. 

Na segunda metade do século XIX, os anglo-saxões passam a ter o controlo e o monopólio da fabricação dos cigarros, gerando-se a partir daí um mundo no qual o tabagismo afeta quase metade da população mundial e, com uma clara tendência ascendente, especialmente nos países em vias de desenvolvimento.

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