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Substâncias Psicoativas

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Substâncias Psicoativas
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HEROÍNA
Histórico

New Picture (15).pngDevido ao elevado número de dependentes de morfina e às nefastas consequências que o abuso de morfina trouxe à sociedade no século XIX, impôs-se a necessidade de encontrar uma nova substância com igual potencial analgésico, mas que não gerasse dependência. 

Era, pelo menos, este o objetivo dos laboratórios de prestígio naquela época. Um deles, a firma alemã Bayer, acreditou ter encontrado o produto desejado em 1879, que foi aprovado e registado em 1898.
 
Tinha sido descoberta a heroína, nome derivado da palavra alemã heroish, que significa poderoso, heroico. Não admira que fosse denominada assim, já que se tratava de um produto que produzia maiores efeitos com uma dose menor.
 
Pensaram que serviria para tratar os dependentes da morfina, assim como outras doenças (por exemplo, a tuberculose). Aparentemente, não tinha efeitos secundários adversos, mas depressa se tornaram evidentes os seus riscos e efeitos negativos, apesar de a Bayer ter conseguido manter as críticas sob controlo, durante uma dezena de anos. 
    Finalmente retirada do mercado como medicamento em todo o mundo, converteu-se numa droga ilegal e no eixo de uma estrutura internacional de narcotráfico.
     
    Em todo o caso, a irrupção da heroína no período que vai de 1898 a 1930, provocou uma mudança qualitativa muito importante em relação ao papel social das drogas, tendo, inclusivamente, modificado a perceção e utilização de outras substâncias e configurado o modelo contemporâneo dos "problemas de drogas" nas sociedades de consumo.
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